domingo, fevereiro 10, 2008

[de quem é a próxima jogada?]



Explica-me se é apenas um jogo.
Sabes aquela necessidade que sempre tive de saber as coisas, de saber o “porquê” de acontecer . Aquele jeito de ter sempre resposta para tudo, por mais disparatada que fosse?
Ainda existe, sabes bem que sim . Por isso explica-me . Explica-me se é apenas um jogo, se novamente entraste nisto para jogar .
Nunca recusei um jogo, mas já não sei qual o rumo deste . Remeteste-te ao silêncio, como sempre . Apostas um pouco mais alto e se ganhas retiras-te como se tivesses perdido . Explica-te! Não digas apenas que não sabes, que é natural . Não é, não pode ser . Posso até compreender, mas isso não significa que aceite este jeito de ser, este toca e foge que me irrita . Que me deixa sem saber o que pensar e o que dizer . E no fim se jogas tu ou jogo eu .






[já não sei se jogas, como jogas e quando jogas]



És demasiado imperfeito para mim
E no fim eu nem o vejo!

Confundiste-me de tal forma que nem me lembrava que era possivel. Fechaste de novo o meu mundo. Irritas-me

Ainda não te disse? Sim, irritas-me!


[20/06/07]

quarta-feira, dezembro 26, 2007

“um sussurro…sempre serei alguém se tu não me deixares,
contagias o ar que sorvo a grandes tragos.
alicias-me o corpo com doces louvores de intimidade
e percorre-lo lentamente sem falhas ou frieza…
lanço-me em teus braços e não temo cair,
encolho-me em teu peito e de lá não quero sair
a minha pele envolve-me na tua e nossos odores
percorrem os limites de um só perfume.
atingi aqueles instantes onde sons vibram
onde os toques me elevam…
suspirar… minhas lágrimas caem no teu corpo,
fecho os olhos e abro-me a ti.”

[words: bar do lago]

segunda-feira, outubro 15, 2007

sexta-feira, setembro 07, 2007

~ Dizem que o tempo cura tudo...e assim parece ser..




as mãos suadas não escondiam a ansiedade e o nó existente no coração. era visivel a falta d vontade de voltar a desbravar aqueles trilhos.
parecia uma daquelas histórias de principes e cavaleiros que partiam para guerra, travando duras batalhas contra os senhores do mundo...muitas eram consideradas perdidas mesmo antes da entrada no campo de batalha.
tudo em nome de uma honra, de uma qualquer princesa ou reino.

as personagens inverteram-se numa luta que se disse desigual. de um lado daquele campo de batalha mais de mil homens e armas, do outro um unico cavaleiro guiado pelo instinto e coragem travando uma penosa batalha.


no fim...so o tempo soube...

quarta-feira, julho 11, 2007

A noite ia longa, tinha-me deixado ficar até tarde numa daquelas infrutíferas tentativas de estudar. No fim de cada frase já nem me lembrava do começo. Decidi desistir e tentar dormir.
3h/4h depois ainda estava sentada na cama, apenas iluminada pela lua de sempre। Levantei-me e sentei-me junto à secretária. Liguei o portátil e num sem saber porquê comecei a escrever. Algumas folhas escritas e de súbito a recordação daquela história de estórias começada a algum tempo atrás. Nunca mais escrevi, nem voltei a abrir aquele documento. Num impulso fui à pasta de sempre e abri-o, recordando alguns momentos.

Já não fazia sentido, apesar de ainda haver uma vontade de o acabar, ou pelo menos dar-lhe uma continuação. Hoje e aqui, olhando para ele já não fazia sentido.
Tudo começou com um desafio, que eu nunca pensei aceitar, nem nunca disse que o fiz. Nunca foi para mim uma opção escrever algo assim. Um dia traçou-se um inicio, talvez levada pela curiosidade, e assim comecei a escrever.
Sempre achei que seria difícil escrever algo assim, principalmente quando sei que a minha vontade de escrever depende muito do meu estado de espírito.
Sei que não obrigada a escrever, faço-o porque me liberta, porque gosto, mesmo que por vezes olhe para o que está escrito e pense que já nada faz sentido, que não deveria ser assim. Creio que é por isso que muito do que escrevo não chega sequer a passar daquelas folhas, colocadas naquele caderno.


Sei que enquanto escrevo, por vezes, chego a quem já não é possível.



Apenas uma junção de sabores e dissabores de estórias

terça-feira, julho 10, 2007



the silence came bursting through the walls that night । no chairs or tables between you and me . instead of the usual small talk we just stayed there and waited . no movements . my eyes got used to the pale light . it was raining . words came to my mind, but i was too amazed to speak . i felt the silence bursting though me . violently . no warnings . no needs . i closed my eyes for two seconds and suddendly we knew .









o silencio deixa-me ileso, e que importancia tem? se assim tu vês em mim alguem melhor que alguem. sei que minto pois o que sinto nao é diferente de ti. nao cedo. este segredo é fragil e é meu. eu nao sei tanto sobre tanta coisa que as vezes tenho medo de dizer aquelas coisas que fazem chorar. quem te disse coisas tristes nao era igual a mim. sim, eu sei que choro, mas eu posso querer diferente para ti. eu nao sei tanto sobre tanta coisa que as vezes tenho medo de dizer aquelas coisas que fazem chorar. e nao me perguntes nada . eu nao sei dizer...








[silence 4 - eu não sei dizer]